Big Brother: à serviço da Nova Ordem Mundial

Para tristeza minha e de muitos, no próximo dia 13 de janeiro vai ao ar pela “Caixa de Pandora” mais uma edição de uma das maiores imbecilidades da história da televisão mundial — o Big Brother Brasil 9, um programa que, à partir do começo de 2002, aportou em telas brasileiras após se tornar sucesso em outros países e, desde então, tem sido um dos passatempos prediletos nas noites de milhões de telespectadores tupiniquins, cumprindo assim, com eficácia, a sórdida missão para a qual foi projetado. Quanto a isto nos ocuparemos nas próximas linhas na busca de tornar manifesto, a quem interessar, a trama verdadeira subjacente a trama fajuta que, edição após edição, tem caracterizado esta repugnante produção televisiva.

Antes que alguém me chame de fundamentalista e coisas do gênero, sugiro que antes tenha a paciência de ler o que tenho a dizer acerca deste insidioso construto travestido de entretenimento e, se, ao término da leitura, achar que faço jus ao adjetivo acima, tudo bem, sou fundamentalista mesmo, admito, embora, não o seja no sentido em que o termo se revestiu atualmente por força da mídia politicamente correta.

Abaixo um breve histórico do BBB disponível no próprio site da emissora responsável pela produção e exibição do programa:

“Surgiu na Holanda uma idéia que virou febre mundial. No dia 16 de setembro de 1999, para explorar o espírito voyeur de seus telespectadores, o canal holandês Veronica lançou o primeiro programa de TV da série Big Brother, na qual pessoas comuns eram vigiadas por câmeras 24 horas por dia. Logo no ano seguinte, o fenômeno se espalhou por outros 19 países, como Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal, Suíça, Suécia e Bélgica. Em todos eles, o programa virou sinônimo de sucesso e audiência. Seus participantes e vencedores tornaram-se celebridades da noite para o dia e faturaram enormes fortunas em prêmios. A partir do começo de 2002, a febre mundial se confirmou por aqui, fazendo com que milhões de brasileiros acompanhassem diariamente o cotidiano da primeira leva de confinados. O último programa, exibido no dia 2 de abril, atingiu média de 59 pontos de audiência. A explosão também se repetiu na internet, onde o site do BBB bateu recorde e chegou a registrar 1.185.000 visitantes apenas no mês de março.” [1]

Como se percebe acima, a própria emissora confirma que o sucesso de seu programa aposta no voyeurismo dos telespectadores, nutrido pela permanente exibição monitorada dos participantes, protagonistas de cenas e situações que vão da sensualidade exacerbada ao drama piegas, tudo isto, na busca por fama e dinheiro fácil. Isto bastaria para nos indispormos com o programa, porém, não é apenas isto, há algo de maior gravidade que envolve o Big Brother do qual falaremos agora.

O nosso antagonismo em relação ao BB decorre do fato de percebermos nele os seguintes propósitos:

1-Visa a ser um poderoso instrumento de condicionamento da sociedade, ao sistema vindouro de monitoramento populacional e de controle social, que exigirá a entrega voluntária da liberdade e privacidade individuais das pessoas, em favor de um Estado totalitário global.

2- Visa a ser um difusor do conceito de Família Global, como parte do programa da Nova Era que pretende destruir o modelo de Família Tradicional para os próximos anos.

Para quem não está familiarizado com a agenda da elite global para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial, isto pode parecer um absurdo. Contudo, para aqueles que, ao contrário, estão cientes de tal agenda, a suspeita aventada se torna evidente.

Na verdade, a própria expressão “Big Brother” foi tomada emprestada do romance de George Orwell, a obra 1984. O livro, escrito em 1949, é fruto da experiência do próprio autor enquanto agente de polícia incumbido de estabelecer o comunismo na Espanha.

À exemplo de Martinho Lutero que, antes de se tornar o grande Reformador, viajou para Roma na ilusão de conhecer a grande cidade e, após conhecê-la, se decepcionou com o que ali encontrara, o que contribuiu para fazê-lo romper com o Catolicismo, Orwell também fez a viagem de sua vida para conhecer a URSS, berço do Comunismo ao qual servia, porém, ao tomar conhecimento do totalitarismo opressor característico do regime, voltou de lá estarrecido e disposto a escrever uma obra que servisse de denúncia contra toda a forma de tirania existente. O Big Brother de Orwell é um tirano fictício construído por um Estado totalitário do pós-guerra, que exerce um rígido controle sobre a sociedade fazendo-a se adequar ideologicamente e à força, se preciso, ao sistema imposto. Um dos instrumentos de controle da sociedade é as chamadas “teletelas”, um tipo de televisão que está presente a todo momento junto as pessoas gerando e absorvendo imagens que são monitoradas pelas autoridades – um monitoramento 24 horas por dia. Vale ressaltar que a sociedade do livro de Orwell vivia sob um mesmo modelo político-econômico e que os países haviam sido unificados numa única estrutura regional comandada pelo Big Brother. Isto não nos parece familiar?

O romance de George Orwell nos soa quase profético, afinal, o que ele abstraiu há mais de meio século, vem se materializando gradualmente de uma forma surpreendente, guardado é claro, as devidas proporções. A tecnologia evoluiu tanto nos últimos tempos que a ficção do Big Brother de 1984 já não nos remete para uma era futura. Já existe atualmente a tecnologia necessária para se criar um sistema de monitoramento global de cada indivíduo no planeta.

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Por exemplo, os chamados microchips tem ganhado repercussão na mídia pela sua aplicabilidade em várias situações como rastreamento de animais marinhos, cães domésticos, automóveis e, mais recente, algumas pessoas, temendo seqüestros, tem recebido o implante subcutâneo do dispositivo. Há ainda outros instrumentos de igual sofisticação como os de Identificação Biométrica e as microcâmeras de vigilância que cada vez mais estão presentes no cotidiano das pessoas.

Não apenas já existe tecnologia para o propósito citado, como também tem havido um forte condicionamento para a aceitação do mesmo. A propaganda do combate ao terrorismo é um exemplo disto. Logo após os atentados do 11 de setembro os governos americano e europeus empreenderam uma série de medidas que, em tese, tinham a finalidade de combater a ameaça terrorista. Na ocasião uma intensa campanha de conscientização da sociedade americana quanto a necessidade de abrirem mão de algumas liberdades individuais e de privacidade foram exaustivamente exploradas na opinião pública. E pra quem acha que isto é paranóia de teórico de conspiração a notícia abaixo é reveladora:

Resumo da notícia: “Projeto dos EUA prevê super Big Brother. Da Folha de S.Paulo, 29/12/2002- 05h48

“O pior pesadelo dos adeptos das teorias da conspiração parece ter sido concretizado. O Departamento da Defesa dos EUA está desenvolvendo um programa cujo objetivo é permitir que o governo rastreie os movimentos de todos os seus cidadãos para prevenir “ataques terroristas”.Gastos com cartão de crédito, saques de dinheiro em caixas eletrônicos, históricos escolares, compras em supermercados, livros retirados em bibliotecas, sites visitados na internet, números de telefone discados, registros de pedágios e muitos outros dados de cada um dos cerca de 290 milhões de americanos e estrangeiros nos EUA serão reunidos em um banco de dados gigante”.

Até o logotipo do programa parece ter sido elaborado para aterrorizarem paranóicos. Nele, o Grande Selo do EUA _onde figuram o símbolo do “olho que tudo vê”, associado à onisciência divina, e uma pirâmide_, presente nas notas de dólar, é modificado e passa a jogar um facho de luz sobre o globo terrestre. O lema do departamento é “Scientia est potentia” (conhecimento é poder).

O autor da matéria acima ingenuamente prefere acreditar que um órgão sério como é o Departamento de Defesa dos EUA escolheu o símbolo da pirâmide maçônica apenas para brincar com alguns desconhecidos “teóricos de conspiração”. Se ele pesquisasse com suas próprias lentes, ao invés de ficar fazendo coro com a mídia mancomunada com a elite global, descobriria que o tal símbolo realmente significa o que representa, ou seja, a elite global, que opera através das ordens secretas — a Maçonaria é apenas uma delas — é a grande orquestradora das medidas anunciadas pelo órgão de defesa americano e, não apenas daquele governo, mas possivelmente dos governos das principais nações. Quem viver verá.

Assim, do modo como as “teletelas” encontram um equivalente na tecnologia atual, o Estado totalitário global do Big Brother parece estar ganhando forma diante de nossos olhos. Os acontecimentos atuais como a crise financeira mundial, o aquecimento global, os conflitos regionais, a fome, o terrorismo internacional etc. parecem estar conduzindo o mundo para um futuro governo único mundial como é do desejo da elite global da Nova Ordem.

Que o programa televisivo BB é uma invenção dos proponentes da Nova Ordem visando o condicionamento da sociedade para a subserviência voluntária ao seu sistema não nos resta dúvida. Um dos maiores símbolos ocultistas da elite global parece nos dizer algo à respeito:

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Será apenas coincidência que o chamado “olho que tudo vê” da pirâmide maçônica nos lembre o olho do BB? Isto não nos incomodaria se não soubéssemos que a Maçonaria, e demais ordens secretas espalhadas pelo mundo, estão trabalhando há mais de dois séculos para o estabelecimento do governo mundial. A pirâmide acima simbolicamente representa uma construção, uma obra, que descobrimos ser a Nova Ordem Mundial pelas expressões latinas presentes acima e abaixo da pirâmide: “ANNUIT COEPTIS =anunciando o nascimento da NOVUS ORDUM SECLORUM= Nova Ordem Mundial.

Neste espectro, o BBB serve aos propósitos da Nova Ordem ao se colocar como um poderoso instrumento de engenharia social, ao manipular as massas, condicionando-as, inconscientemente, a aceitarem o sistema de monitoramento global vindouro, o qual terá, como objetivo, o controle social de seus habitantes.

Contudo não é apenas este préstimo que o BBB tem para a NOM. Uma das metas deste emergente sistema maligno é a ruptura com tudo o que se relaciona com a Antiga Ordem, a qual se firma sob os antigos valores da tradição judaico-cristã. Mais explicitamente me refiro aquelas grandezas que moldaram a consciência e o comportamento da sociedade até a era presente, tais como: Deus, verdade, moral, Igreja, família, ética etc. A agenda da NOM prevê uma ruptura drástica com todas estas leituras totalizantes, e oferece uma releitura que, se colocada em prática pela sociedade mundial, o que infelizmente parece estar acontecendo, significará o seu fim.

Uma palavra sintetiza toda esta maldita releitura — relativização. Sim, eles pretendem relativizar tudo o que diz respeito aos antigos valores, sendo um dos principais alvos a combalida família tradicional, esta, como a célula máter da sociedade e sua principal instituição, tem sido covardemente solapada pela agenda da NOM se valendo de um gigantesco trabalho de engenharia social operando através da mídia de massa

Aqui, novamente o BBB oferece seus serviços ao “estuprar” milhões de famílias reunidas nas salas de suas residências, ao propagandear veladamente e insidiosamente o conceito novaerista de Família Global.

A Família Global está atrelada ao conceito de Aldeia Global. Nela, ao contrário do modelo tradicional, não é os pais os responsáveis pela formação intelectual, moral e espiritual dos filhos, mas sim o mundo, a nova consciência global. No BBB, portanto, temos este modelo novaerista de convívio. Ali, uma minialdeia global, composta de pessoas de diferentes aspectos — estético, racial, sexo, ideológico, religioso etc. — se caracteriza pela ausência de um núcleo familiar equilibrado composto pela figura paterna e materna. Na verdade, o confinamento promove o desgaste do núcleo familiar pela vulgarização do relacionamento entre os parceiros que se formam ao longo do programa, os quais não se constrangem em serem publicamente expostos para todo o país em suas performances de mútua promiscuidade e libertinagem. Tudo isto como passatempo para o “exaustivo” trabalho dos “sofredores” participantes em busca de fama e fortuna a quem Pedro Bial, num surto psicótico, chama de “heróis”. O saldo desta conta tem sido a desagregação da já moribunda família tradicional brasileira que trocou os poucos momentos que tinha para estreitarem o vínculo familiar pela corrosiva performance do BBB. E por falar em conta, quem de fato paga a conta do BBB é a classe média e a massa de assalariados que a cada paredão correm ao telefone para darem suas “contribuiçãozinhas”.

O BBB funciona ainda para a NOM como a política romana do panem et circenses — pão e circo — que objetivava oferecer comida e diversão para o povo em detrimento de suas liberdades e como contenção de conflitos, ou seja, a comida e a farra mascarava a intenções do Estado.

Finalmente, o que discutimos até aqui em relação ao emergente sistema totalitário global, o qual tem se valido dos instrumentos de mídia de massa como o BBB pra fazer avançar sua agenda, foi antecipado há mais de 2000 mil anos atrás pela Bíblia Sagrada. Mais precisamente no livro de Apocalipse capítulo 13 versículos 16 e 17 nos é revelado algo deste maligno sistema:

“E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.”

O contexto do capítulo acima revela que nos últimos dias um sistema opressor mundial imporá sobre a humanidade uma política de dominação total, onde todos, indistintamente, deverão se lhe submeter. Uma das exigências de tal sistema é a aceitação por parte dos cidadãos de um tipo de dispositivo (marca) que será colocado no corpo das pessoas, conforme acima especificado, para que as mesmas possam ter o direito de comprar e/ou vender, o que subentende-se , deverá também, ser um instrumento de monitoração social tal como revela ser o badalado microchip. Logo, programas tipo o BBB estariam desde já programando mentalmente as massas a se tornarem receptivas a idéia de serem monitoradas num futuro não muito distante. Que Deus tenha misericórdia destas pessoas e as faça enxergar a verdade a tempo!

Recapitulando, basicamente o BBB é um programa voltado para o entretenimento fútil e o entorpecimento intelectual dos telespectadores, e que se sustenta da curiosidade lasciva das pessoas (incluindo “crentes”) direcionada aos estereótipos de beleza idealizados pela mídia, e que protagonizam um festival de sentimentalismo barato, pieguices desvairadas e sensualidade explícita, já tendo por pretexto, uma possível sessão de fotos eróticas numa revista do gênero.

Agora, em suas raízes mais profundas, o BBB, uma versão brasileira de um programa produzido em vários países, é um instrumento de condicionamento das massas para torná-las passivas diante do futuro estado de monitoramento global da Nova Ordem Mundial. É simples, as pessoas assistem um BB, cuja tônica é marcada pela falta de privacidade das pessoas, haja vista que por toda a casa há várias câmeras de monitoramento, e acabam por se tornar, por condicionamento, indiferentes e até mesmo receptivas a idéia. Num futuro não muito distante, tais pessoas já não oferecerão resistência quando for dito a elas que precisarão abrir mão de suas privacidades em favor do sistema.

O BB trabalha também a idéia da família global como construto advindo do conceito de aldeia global (família segundo modelo da nova era). Tal modelo, consiste da ausência de um núcleo familiar, de uma autoridade central (pai e mãe) e dos valores tradicionais da família. No lugar da família tradicional pretende-se adotar um modelo descentralizado onde todos convivem com senso de coletividade sem, contudo, estarem submissos moralmente a qualquer autoridade, seja a dos pais, seja da religião e até mesmo a de Deus.

Agora, o mais triste em tudo isto é o grande número de “crentes” que se dizendo “equilibrados” conseguem ficar diante deste ultraje ao Senhor nosso Deus, mas não conseguem dispor cinco minutos por dia em leitura bíblica, oração e consagração a Ele.

Infelizmente parece que o plano da NOM vai indo de vento em popa, afinal, como diziam os romanos: “Vulgus vult decipi” — o povo gosta de ser enganado.

[1] http://bbb.globo.com/BBB7/Internas/0,,BUN0-7532,00.html

 

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O verdadeiro sentido do Natal

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È Natal! Neste dia 25 de dezembro o mundo “cristão” celebra a sua data mais importante. Guirlandas, pinheiros ornamentados, presépios, papais noéis, luzes coloridas, cantatas natalinas etc. dão o tom do momento e caracterizam o cenário de casas, ruas, shoppings centers e quase tudo a nossa volta. Um clima de alegria parece tomar conta das pessoas, afinal, o ambiente fica mais colorido, mais festivo, há trocas de presentes, há um clima de nostalgia que nos remete à nossa infância, enfim, mas, não apenas isto, o Natal também é sinônimo de reencontro. Pessoas queridas dentre familiares, parentes e amigos, têm, muita das vezes, nesta data, a única oportunidade ao longo do ano para se reverem, matarem a saudade e se congratularem. Confesso que gosto deste lado social da data.

Entretanto, em que pese todo este clima de magia natalina, é bom esclarecer que o Natal não é uma prescrição bíblica, por isto mesmo não era conhecido e nem celebrado pela comunidade cristã nos três primeiros séculos da nossa era. Não foi senão no 4º século que tal prática começou a ser introduzida à partir da consolidação do Cristianismo e, finalmente, no 5º século,  se torna oficialmente uma festa cristã, cuja data a ser celebrada, 25 de dezembro, era a mesma data em que o paganismo romano celebrava o nascimento do deus Sol. Na verdade, ocorrera uma apropriação cristã de elementos do paganismo romano em razão da ignorância em relação a data exata do nascimento de Jesus. Sim, o Natal tem suas origens no paganismo romano.

Entretanto, considerando que o Natal repousa no imaginário popular como uma autêntica celebração cristã, e por identificá-lo como o dia em que se celebra o nascimento de Jesus, não nos ocuparemos em discutir as raízes pagãs da celebração. Interessa-nos apenas chamar a atenção para uma triste realidade que tem caracterizado a celebração ao longo destes séculos e que, se devidamente compreendida, poderia mudar o entendimento das pessoas acerca do Natal, bem como mudar suas próprias vidas.

Com a freqüência destes séculos o Natal tem sido mal compreendido por aqueles que deveriam compreendê-lo. O nascimento do menino Jesus parece significar para as pessoas nada muito além de uma bela tradição, que ganha materialização, nos vários presépios que compõem a tradição natalina. O mistério da natividade, por paradoxal que possa parecer, é do desconhecimento da maioria esmagadora da cristandade, não obstante, ser celebrada por estes já por quase dois milênios.

Na ausência de um real significado para o natal, cunhou-se para a época o termo “espírito natalino”, que seria a disposição para o exercicio da confraternização, da solidariedade, do bem querer etc, dentre outras disposições semelhantes. Logicamente que tal disposição deveria sempre nos caracterizar como indivíduos, mas, o Natal não é isto, ou apenas isto! Quão triste, grave, e de implicações sérias tal distorção revela ser! Como dito, o Natal não é uma prescrição bíblica, contudo, posto que tenha se tornado uma tradição cristã, entranhado na cultura ocidental, devemos compreendê-lo e celebrá-lo à partir de seu real significado, cujo significado está intrinsecamente atrelado a compreensão do mistério da redenção. 

A palavra redimir significa “comprar os direitos”, e no mundo antigo o termo era usado em referência à compra da liberdade de um escravo. A redenção, enquanto uma verdade bíblica, significa dizer que Jesus em sua morte vicária, com seu sangue, redimiu a humanidade, comprou sua liberdade, nos concedeu a carta de alforria da escravidão do pecado ou da lei do Velho Testamento. Sim, não fosse a redenção propiciada por Jesus estaríamos ainda presos ao poder do pecado em inimizade eterna para com Deus. Jesus Cristo nos reconciliou com o Pai, e esta obra de reconciliação, de redenção, foi a maior demonstração de amor divino pelo ser humano, tal como bem coloca o apóstolo João:

2503952618_ab1a0ea5c7“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo 3:16.

Deus, por amor a humanidade, abriu mão do que Ele tinha de mais precioso, seu único Filho, o qual foi enviado ao mundo dos homens, miseráveis e perdidos pecadores, entre os quais nos incluímos, para morrer em nosso lugar, por conta de nossos pecados, em atendimento à Sua justiça, que exige a condenação do pecador, embora o ame como um verdadeiro pai. Se alguém tem dúvidas de que Deus se importa conosco, no nascimento de Jesus se dissipa toda a dúvida, pois, ali, temos a maior demonstração de amor que Deus poderia dar a humanidade. Isto está claramente evidenciado no anúncio do anjo a José em sonho: E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:20-21)

Diante de tal anúncio, nosso coração deveria ser tomado de intenso regozijo e gratidão, haja vista, estar ali registrado, a promessa de que Deus estaria nos concedendo, através de Seu Filho Jesus, a única oportunidade que teríamos de estarmos sendo justificados diante Dele, tirando de nós a merecida condenação por conta de nossos pecados. Por isto, à Ele toda honra e glória eternamente!

mangerbEis então o verdadeiro sentido do Natal — Deus em Cristo Jesus reconciliando consigo mesmo o mundo. Este, e tão somente este, é o verdadeiro sentido para o Natal. Qualquer leitura diferente estará gravemente equivocada. Não se pode negociar tal sentido. O mundo precisa chegar a este entendimento, pois para ele foi Jesus enviado. O Natal é, portanto, um testemunho do amor de Deus pela humanidade, em que Ele  nos concedeu, hà mais de dois mil anos, o presente mais caro de todos — o menino Jesus! Se todos pudessem chegar a este entendimento o Natal jamais seria um mero exercício cultural.

Assim, que neste Natal nossos corações não sejam sobrecarregados com os cuidados da vida, com o clima de confraternização, com os encantos das celebrações, com o brilho dos apetrechos e luzes das ornamentações, e desta forma, venhamos a nos esquecer do real significado deste dia. Celebremos, pois, Jesus em nossos corações e convidemo-lo a participar da ceia conosco como Ele bem quer e já nos anunciou:“Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. (Apocalipse 3:20)

Feliz Natal à todos!


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Você está mentalmente e espiritualmente preparado para os dias difíceis que brevemente sobrevirão sobre toda a terra? Sente que há algo de errado com o mundo em que você vive? Há uma incomodação interior que aflige tua alma e não sabes o porquê ? Há uma resposta. Visite a SALA DE PARTO e, experimente o novo nascimento!!

O alinhamento da América Latina rumo a Nova Ordem Mundial

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Acontece nesta semana, na costa do Sauípi, Bahia, a 36ª cúpula do Mercosul reunindo lideranças políticas dos países da América Latina . Como em edições anteriores, numa das reuniões do grupo, não se chegou a um consenso no que diz respeito a assuntos de interesse dos principais países que compõem o bloco, como, por exemplo, as negociações para eliminar a dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC) como é defendido pelo Brasil. Contudo, se por um lado não se chegou num acordo em algumas questões essenciais na pauta de reuniões, por outro, parece que pelo menos numa questão está havendo uma disposição comum entre os chefes de Estado — a criação de uma nova estrutura financeira regional que atenda aos interesses dos países que integram o bloco.

moeda“O presidente do Equador, Rafael Corrêa, disse nesta terça-feira (16), durante a abertura da Cúpula do Mercosul, que os países da América Latina e do Sul poderiam estar em melhores condições econômicas se algumas medidas no sentido de ter um sistema financeiro próprio para a região tivessem sido tomadas. […] O presidente do Equador sugeriu ainda que os países deveriam adotar uma moeda única para ficar imunes das variações econômicas “dos países desenvolvidos”.[1]

A idéia defendida pelo presidente equatoriano, a nível de América Latina, foi reforçada hoje, quarta-feira (17) pelo presidente boliviano Evo Morales como nos mostra o excerto da notícia:

“COSTA DO SAUÍPE – O presidente da Bolívia, Evo Morales, fez hoje, na segunda sessão da reunião de Cúpula da América Latina e Caribe sobre integração em desenvolvimento, um discurso inflamado e antiamericanista com duas propostas: que os 33 países da América Latina e Caribe exijam do novo governo dos Estados Unidos o fim do embargo a Cuba e a criação de uma moeda única – o Sucre – para a América Latina.”[2]

Quando ouvimos os Presidentes acima sugerindo a criação de um organismo financeiro comum para a América Latina, com a adoção de uma moeda única, estamos diante de um reforço dialético do que já havia sido aventado pelo presidente Lula em maio deste ano, durante o programa de rádio Café com o Presidente: “Vamos caminhar para, no futuro, termos um Banco Central único, para ter moeda única, mas isso é um processo e não uma coisa rápida”.

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Na ocasião a afirmação do presidente se referia ao Banco da América do Sul, idéia incluída na agenda oficial de discussões do Mercosul já há algum tempo. Esta fala do presidente, quase em tom profético, aconteceu após a criação e oficialização da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), e é um corolário desta união, afinal, a unificação regional de um bloco de países pressupõe a adoção de instrumentos políticos e econômicos que lhes sejam comuns, sendo a moeda única, uma conseqüência natural desta integração, como foi o Euro na União Européia.

A idéia de uma estrutura financeira regional, com conseqüente estabelecimento de um banco central e uma moeda única tem como justificativa a crise financeira mundial. Argumentam que a atual crise instalada tem por responsável as políticas econômicas das potências mundiais, sobretudo do “imperialismo norte-americano” — conceito caro ao discurso ideológico da esquerda sul-americana — e que a mesma tem vulnerabilizado ainda mais os países em desenvolvimento, pela relação de dependência que estes mantêm com o sistema financeiro mundial e que, diante desta constatação, urge criar uma estrutura financeira regional que elimine esta relação de dependência externa dos países em desenvolvimento nesta parte do continente.

onu3Embora a justificativa acima para a unificação econômica-monetária da América latina sul-americana se apóie na crise financeira mundial, sabemos que a real motivação por trás da idéia vai muito além disto, aliás, antecede em muito a atual crise financeira. A unificação desta região do continente americano segue a mesma cartilha que determinou a unificação dos países europeus que veio formar a União Européia. Tal cartilha, seguida de forma consciente ou não pelas lideranças latino-americanas — acho difícil que não o seja — prevê a reordenação dos vários países do globo em dez regiões, ou melhor, em dez supernações como parte fundamental na implantação da chamada Nova Ordem Mundial, na verdade, o penúltimo estágio no processo que levará a criação de um governo único mundial.

Nos anos 50, a então líder ocultista da Casa de Teosofia e grande difusora esotérica da Nova Ordem Mundial, Alice Bailey, à partir das revelações de seu espírito guia, Mestre D.K, escreveu em The Externalization of the Hierarchy, que o mundo deveria primeiro ser reorganizado em Esferas de Influência antes que pudesse ser organizado em um governo global. Quase duas décadas depois, em 1972, os autores a serviço da Nova Ordem Mundial, Mihajlo Mesarovic e Eduard Pestel, publicaram um livro chamado Manking at the Turning Point, ( A humanidade no ponto de mudança) o qual incluía um plano para reorganizar as nações do mundo em dez supernações, como abaixo se segue:

1.    América do Norte
2.    Europa Ocidental
3.    Japão
4.    Austrália, África do Sul e o resto da economia de mercado do mundo desenvolvido
5.    Europa Oriental, incluindo a Rússia
6.    América Latina
7.    Norte da África e o Oriente Médio
8.    África Tropical
9.    Sul e Sudeste Asiático
10.    China

mudo2O propósito desta reordenação das nações visa a atender um dos maiores desejos dos proponentes da Nova Ordem que é a dissolução do conceito de soberania nacional e, por tabela, o fim do sentimento de patriotismo que liga o indivíduo a nação a qual pertençe, sentimento este que não combina com os esforços atuais de se criar na mentalidade do homem moderno o senso de se pertencer a uma grande aldeia global. Mas não é apenas isto, busca-se também uma forma mais efetiva de se exercer o controle, a dominação. Quanto mais fragmentada é a civilização mundial, geopoliticamente falando, tanto mais difícil se torna impor uma política de dominação global. Ao passo que o mundo tiver sido reordenado conforme o modelo acima, uma estratégia mundial levada a efeito pela elite global que gerencia a Nova Ordem imporá sobre todas as regiões — pelo menos tentará impor — um modelo sócio-político-econômico-religioso que seja comum a todos.

Quando me deparei pela primeira vez com este plano de reorganização mundial em dez supernações, fiquei admirado com a exatidão das profecias bíblicas em apontar com séculos de antecedência todo o desenrolar dos acontecimentos mundiais até o tempo do fim. Pude perceber que o citado plano, caso se confirme, será o cumprimento fiel da profecia bíblica. Nos livros proféticos de Daniel (AT) e Apocalipse (NT) vemos claramente o anúncio da chegada deste sistema caracterizado por dez grandes estruturas de poder. Vejamos:

[Daniel 7:7-8] “Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas.”

(Daniel 7:23-24) – “Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de  todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.”

(Apocalipse 17:7, 12-13) – “E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres […] E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta.”

Conforme observamos acima, primeiramente, em ambas as profecias a linguagem é simbólica, sendo isto característico da literatura apocalíptica, porém, logo em seguida, é dada a interpretação de cada elemento que compõe o conteúdo da visão. No caso de Daniel somos informados que o quarto animal significa um reino (Império Romano) que se formaria após a ascensão e queda de outros três reinos anteriores (Babilônico, Medo-Persa e Grego), conforme revelado no contexto do livro. Quanto aos dez chifres significam dez reis, ou, dez estruturas de poder que se levantaria futuramente á partir do legado do quarto animal, o Império Romano.

Historicamente sabemos que o Império Romano se desestruturou e após ele nenhum reino conseguiu equiparar-lhe em grandeza e realizações, não obstante, ser esta uma busca que fascinou figuras como Napoleão, Hitler e tantos outros. Assim sendo, como não encontramos na história nenhuma estrutura de dez reinos surgidas á partir do Império Romano, e em razão também de em Apoc 17: 12 constar que os dez reis receberão o reino e o poder somente nos dias da besta ( Anticristo) podemos estar certos que o cumprimento desta profecia é para os tempos finais . Agora, em que aspecto os dez reis, ou como dissemos, as dez estruturas, se originarão do Império Romano, parece ser em relação as características que marcaram aquele império e que estarão presentes nesta estrutura. O Império Romano, cujo alcance se estendia por todo o mundo mediterrâneo, era dividido em várias províncias e cada uma, independente de que cultura, povo, ou nação era composta, devia se subordinar a direção de Roma. De igual modo, na Nova Ordem Mundial, as dez regiões estarão subordinadas a liderança do ditador mundial que, possivelmente, estará operando á partir de Roma. Assim, podemos entender que a Nova Ordem será em certa medida uma reedição em escala maior do antigo Império Romano.

Portanto, se o livro de Mesarovic e de Pestel  corresponde de fato ao que tem sido estabelecido nos conciliábulos da Nova Ordem, os próximos meses ou anos, serão marcados por grandes transformações na cena mundial com a reordenação supracitada das nações mundiais. Em se considerando esta possibilidade, cada vez mais as lideranças políticas, teóricos políticos e todos aqueles capazes de formar opinião, e que estão conscientes ou não, trabalhando em prol da agenda da Nova Ordem, se entregarão ao exercício dialético de convencer a opinião pública de que a única saída para seus países permanecerem de pé diante da crise financeira mundial, que não sabemos ao certo que níveis atingirão ainda, será a integração regional.

Antes de encerrarmos gostaria de esclarecer que não está em discussão aqui a legitimidade, a eficácia ou a competência de medidas político-administrativas adotadas pelos governos diante da atual crise financeira mundial. O que queremos é apenas apresentar uma perspectiva bíblica dos acontecimentos mundiais que estão se desenrolando diante de nossos olhos e que há muito foram antecipados pela palavra profética conforme temos mostrado. O nosso desejo é que pessoas venham a ser despertadas por esta realidade e venham a conhecer a verdade que pode libertá-las deste sistema de engano.

[1] (Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/ )

[2] (Fonte: http://www.estadao.com.br/internacional)


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A Globalização: reconstruindo a Torre de Babel

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Com a desintegração da antiga URSS no início da década de 90 — que pos fim a guerra-fria protagonizada com os EUA — o mundo se veria diante daquilo que o ex-presidente americano Ronald Reagan teorizou nos anos 80 como sendo a Nova Ordem Mundial, cujo significado, apontava para um reordenamento das relações de poder entre os estados na arena internacional.

Na prática, a Nova Ordem significou o triunfo do capitalismo no mundo e, por conseguinte, criou o ambiente propício e tão necessário ao processo da globalização.

A globalização, que pressupõe a integração sócio-político-econômico-cultural e por que não dizer, religiosa da sociedade mundial — considerando os esforços ecumênicos e de diálogo inter-religioso empreendido pelo vaticano, definitivamente revolucionou a sociedade mundial. A forma como o homem moderno passa a interpretar a realidade em que vive e que o leva a se situar no tempo e no espaço, já não se está mais condicionada ao ambiente regional, a perspectiva agora é global.

O que antes era impensável agora se tornou uma realidade — a globalização conseguiu criar uma unidade na global12pluralidade. As barreiras culturais, geográficas, lingüísticas etc. já não representam mais, ao contrário de um passado não tão distante, qualquer dificuldade. Cada vez mais as pessoas ouvem a mesma coisa, falam a mesma coisa, se vestem da mesma forma, enfim, estão cada vez mais acomodadas a uma cultura global.

Podemos dizer que o fenômeno da globalização tem promovido a síntese cultural da sociedade mundial. Neste aspecto, percebe-se um fenômeno de ocidentalização do oriente e vice-versa. Se por um lado o oriente foi invadido pela cultura materialista e consumista do ocidente, por outro, o ocidente se viu invadido por uma verdadeira onda de misticismo oriental que atingiu todos os aspectos da sociedade ocidental. Práticas orientais como a yoga, a acupuntura, a meditação, Reik, Tai Chi Chuan, movimento “New Age” etc., são claros exemplos deste processo.

images15Este fenômeno chega até mesmo as telas do cinema, como na trilogia Matrix, um dos recordes de bilheteria da história do cinema, com sua filosofia zen-budista, e na saga de george Lucas Guerra nas Estrelas onde se percebe claramente ao longo de todos os episódios da série a filosofia oriental permeando todo o ambiente do filme.

Trocando em miúdos, queremos dizer que a globalização tem levado a humanidade a uma consciência holística — o homem moderno passa a se ver como parte de um todo maior.

É bem verdade, que há um grande esforço por parte de alguns, no sentido de que esta consciência se consolide cada vez mais. A propaganda do aquecimento global, da ameaça do terrorismo internacional, da crise econômica mundial etc., tem se prestado a este propósito na medida em que cria também, o senso comum de que tais problemas são de abrangência mundial e, portanto, envolve a todos invariavelmente. Esta conscientização do problema comum, gera um estado de solidariedade mundial que, por sua vez, leva a humanidade, movida por um sentimento de unidade, a se submeter a uma agenda de interesses que lhe pareça comum. Tal processo, irreversível, conduzirá a civilização ao clímax da Nova Ordem Mundial, um mundo sem fronteiras regionais, coexistindo sob um único modelo econômico mundial, um único sistema religioso mundial e, tragicamente, controlado por um governo totalitário mundial aparentemente “benevolente”. Neste ponto, nos reportamos ao título desta abordagem e afirmamos seguramente que, a realidade supracitada, tem um forte paralelo com o contexto que caracterizou a sociedade contemporânea ao episódio da torre de Babel conforme registrado no livro de Gênesis 11: 1-9. Vejamos:

babel2“E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal. E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; E o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra, e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra.”

Segundo a tradição, o protagonista da rebelião acima foi Ninrode, neto de Cam, um dos filhos de Noé.

A Bíblia cita Ninrode como sendo um homem poderoso e como tendo sido o líder de um reino que compreendia quatro cidades entre elas Babel:

(Gênesis 10:8-10) – “E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. E este foi poderoso caçador diante da face do SENHOR; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do SENHOR. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar.”

Curiosamente o nome Ninrode significa “rebelar-se” como bem explicou o erudito E. F. C. Rosenmüller: “O nome Ninrode se deriva de [ma·rádh], ‘ele se rebelou’, ‘ele desertou’, segundo o significado hebraico.” Rosenmüller explica ainda que “os orientais têm o costume de se referir muitas vezes às pessoas de destaque por outro nome dado após a sua morte, e por isso às vezes há uma notável harmonia entre o nome e os atos da pessoa”.[1]

A definição etmológica dada por Rosenmuller, harmoniza-se com a tradição que afirma ter Ninrod, liderado um movimento de rebelião contra a autoridade do próprio Deus.

Deus havia ordenado, tanto para Adão quanto para Noé, que a vontade Dele era que povoassem toda a terra. Isto implicava consequentemente na impossibilidade de centralização de poder em torno de um líder local e todas as conseqüências nefastas advindas disto. Contudo, o relato bíblico nos diz que aquela geração pós-diluviana fez justamente o contrário do que fora estabelecido por Deus. Eles falavam a mesma língua, tinham um mesmo líder e, aquela altura, tinham já estabelecido pra si mesmos um mesmo projeto sócio-político-religioso que em tudo contrariava a vontade divina.

Tal projeto, baseado na arrogância e na presunção humana, consistia na edificação de uma cidade e de “… uma torre cujo cume toque nos céus”, qual construção, na mentalidade soberba daqueles, lhes conferiria o status necessário para se firmarem como pessoas grandiosas e independentes da autoridade divina.

diluvioVale lembrar que naquele momento as lembranças da terrível catástrofe que foi o dilúvio ainda fervilhava no coração e nas mentes daquela geração, por isto mesmo, estavam iludidos com o fato de que, num eventual dilúvio, estariam seguros, desta feita, pela crença que tinham na segurança que a torre lhes asseguraria após ser construída. Isto era suficiente para fazê-los ousar e se voltarem contra a vontade estabelecida por Deus.

Àquela altura, considerando que Ninrode ocupava a liderança política e empreendedora do projeto, somos levados a acreditar que um tipo de liderança religiosa já estava também estabelecida na pessoa deste. A história nos mostra que os antigos monarcas com freqüência se consideravam legítimos representantes da divindade, quando não, os próprios deuses, e isto é bem característico dos antigos déspotas babilônicos, cuja origem remziguratonta a cidade de Babel edificada por Ninrode. Outrossim, a antiga torre de Babel nos lembra os conhecidos “Zigurates”— espécie de torre encontrada na Mesopotâmia em forma piramidal composta de vários pavimentos sobrepostos com um templo no topo. Tal construção sugere que a torre de Babel poderia já estar sendo construída também com uma perspectiva religiosa.

Assim sendo, temos motivos para acreditar que a torre de babel era a materialização de um projeto fruto de uma conspiração orquestrada por Ninrode, e que visava o desvencilhamento da autoridade de Deus e, que, uma vez concretizada, centralizaria na pessoa de Ninrode o poder temporal e religioso, um rei-sacerdote, característico dos antigos monarcas da antiguidade.

Chama-nos também a atenção, o fato de que a persuasão a que Ninrode conseguiu impor sobre toda uma geração, fazendo-a se desviar da vontade divina, tenha se valido de um hipotética ameaça de aniquilação, tal como foi a do dilúvio. Neste aspecto, a união daquelas pessoas se processou à partir de um temor gerado por uma sensação de insegurança, o que os fez enxergarem em Ninrode uma figura salvadora, capaz de lhes assegurar a segurança e a liberdade que julgavam não possuir, servindo ao Deus que em gerações anteriores enviou o dilúvio.

A unidade daquela geração, tornada possível em razão de falarem a mesma língua, de estarem sob a direção de uma mesma liderança, de compartilharem de um mesmo projeto, era abominável aos olhos de Deus, pois a mesma não se constituía sob a órbita da autoridade divina senão sob a de um líder humano, Ninrode.

ia_apocalipse21_2-4-fundoA intervenção de Deus se deu de forma inadiável, frustrando Ele aquele projeto maligno, ao confundir-lhes a língua, inviabilizando assim, qualquer tentativa de unidade social e de empreendimento. Na confusão das línguas Deus reinvidicou sua vontade manifesta a Adão e, posteriormente, a Noé, após o dilúvio, de que deveriam se espalhar e povoarem toda a terra.

Por tudo isto, o contexto que caracterizou o episódio da torre de Babel nos oferece um quadro surpreendente da época atual. Pode-se dizer que Babel foi o embrião da Nova Ordem Mundial, considerando o fato de Babel ter sido a primeira tentativa humana de congregar toda a sociedade em torno de uma única estrutura de poder político-religiosa.

À semelhança daqueles, que conviviam com o temor infundado de um novo dilúvio, o que os fez se revoltarem injustamente contra Deus, constituindo sob si mesmos um líder e abraçando um projeto comum, atualmente temos sido bombardeados com a propaganda maciça dos grandes problemas globais que ameaçam a civilização e a paz social, como as mudanças climáticas, o terrorismo internacional, as grandes epidemias etc. Este “terrorismo psicológico”— não discute-se aqui a legitimidade dos problemas — que tende a se acentuar á medida que avançamos nestes tempos finais, por fim levará a sociedade, pelo temor supracitado, a se submeter ao primeiro “Ninrode moderno” que se apresentar como o salvador da pátria trazendo consigo um projeto “espetacular” que soará bem aos ouvidos do mundo e, por isto mesmo, os unirá, em uníssono, na subserviência a sua liderança.

De fato, tal líder se apresentará ao mundo, conforme bem profetizou o apóstolo Paulo no livro de II Tessalonicences 2 : 9-12. Ali temos uma mostra do caráter, das intenções e das realizações deste instrumento de Satanás:

“A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira; E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade.”

Biblicamente, sabemos que tal projeto terá por motivação o mesmo espírito de rebelião que caracterizou o projeto Babel. O que se busca neste empreendimento é a reconstrução espiritual da torre de Babel e a ruptura definitiva da humanidade com o Deus pessoal da tradição judaico-cristã.

Um sinal claro de que o legado da Torre de Babel não foi esquecido, ao contrário, tem sido levado adiante pela Nova Ordem Mundial, pode ser claramente percebido abaixo na nota de um dólar americano.

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Na imagem, no lado esquerdo, temos uma pirâmide maçônica (uma torre?) com “o olho que tudo vê” ao topo. Acima da pirâmide temos a inscrição latina “Annuit Coeptis” significando “Anunciando o nascimento da” e, logo abaixo, outra inscrição —“Novus Ordo Seclorum” significando “Nova Ordem Mundial”. Assim, o que a imagem sugere, é que naquela ocasião o nascimento da Nova Ordem Mundial, um projeto humano-espiritual, exemplificado pela pirâmide maçônica com o “olho que tudo vê”, estava sendo anunciado.

O espírito do Ninrode moderno, o Anticristo, já está presente e atuante no mundo, bastando apenas o momento certo pra irromper no cenário mundial, envolvendo a humanidade apóstata no projeto babilônico da Nova Ordem Mundial. Entretanto, assim como Deus não tolerou a soberba e a rebelião daquela geração, do mesmo modo Ele há de intervir e porá um termo nesta conspiração mundial que se desenha diante de nossos olhos. O Salmo abaixo nos dá esta certeza:

(Salmos 2:1-5) – “Por que se rebelam os gentios, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o SENHOR e contra o seu ungido, dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os turbará”.

Resumidamente, a globalização, fenômeno que se tornou possível à partir da Nova Ordem manifesta ao fim da chamada guerra-fria entre USA e URSS, criou o ambiente propício e tão fundamental a implantação de uma consciência universal que por fim levará a humanidade a se unir em torno de uma única estrutura de poder político-econômico-religiosa, qual estrutura se porá, através do anticristo, tal como Ninrode,, em oposição direta ao Deus pessoal da tradição judaico-cristã.

O episódio da Torre de Babel, caracterizado por um movimento de rebelião contra a autoridade do Deus criador, nos serviu como um quadro realístico das condições em que se encontrará a humanidade nestes tempos finais.

Portanto, se cremos que o legado de Babel tem sido assumido pela Nova Ordem Mundial, podemos assumir que o final dos tempos tem chegado.

[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Nimrod_(rei)

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